A capa do caderno Programa, da Folha de Pernambuco, aborda a estreia de Daquilo que Move o Mundo em meio ao bom momento das artes em discutir a cidade como um espaço coletivo. "'Nós respondemos à pergunta ‘o que move o seu mundo?’ com um espetáculo que se move o tempo todo”, explica Tiche Vianna. Para eles, a ilha da peça é um não-lugar, uma vez que representa todos os lugares. 'Nosso tempo é o da obsolência. Tudo se torna obsoleto muito rápido, inclusive nós mesmos', completa." está entre os apontamentos da trupe dispostos no texto que você pode ler na íntegra no site do jornal.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Refletindo a sociedade atual num não-lugar
A capa do caderno Programa, da Folha de Pernambuco, aborda a estreia de Daquilo que Move o Mundo em meio ao bom momento das artes em discutir a cidade como um espaço coletivo. "'Nós respondemos à pergunta ‘o que move o seu mundo?’ com um espetáculo que se move o tempo todo”, explica Tiche Vianna. Para eles, a ilha da peça é um não-lugar, uma vez que representa todos os lugares. 'Nosso tempo é o da obsolência. Tudo se torna obsoleto muito rápido, inclusive nós mesmos', completa." está entre os apontamentos da trupe dispostos no texto que você pode ler na íntegra no site do jornal.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
O GIRASSOL DO MEIO DO CAMINHO...
Platão
O Olhar através de algo nos faz caminhar... (ATRAVESSAR E SER ATRAVESSADO)
O Outro lado do Muro, o jardim do vizinho, sempre parece mais bonito que o nosso!
Será?
Qual o sentido da posse?
Percorrer o mundo atrás de um sentido para a nossa existência?
Transcender a pequenez e tentar encontrar a grandeza do Ser?
Muros nos cegam e falsas imagens e projeções nos atraem, como num oásis de girassóis que se "pixeliza" com a aproximação do foco.
Como ENXERGAR através do "combogó" o Girassol no Jardim?
Como Chegar próximo do girassol sem assustar o pássaro que beija a flor?
Como encontrar o par para dar a flor?
Que engrenagens lubrificar pra fazer o nosso Girassol girar?
Tay Lopez
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Para mover o mundo: A Retomada
2012 chegou!
sábado, 17 de julho de 2010
Tempo do Mover
Daquilo que move o mundo fala da emergência de voltarmos o olhar para o ser humano que somos, onde vivemos e o que dizemos. A maneira que cada um faz suas escolhas e traça caminhos na vida, suas conseqüências e alegrias. Uma grande metáfora poética para falar do Homem engolido por uma tecnologia desenfreada, por cidades que consomem e nos escondem a possibilidade de simplesmente sentir e viver. Queremos falar do hoje, do Recife e do universal a partir do que cada um de nós tem para contar.
O mote da pesquisa que vêm gerando o texto e rege a encenação é a pergunta O que move o mundo?Lançamos perguntas aos atores que impulsionam a construção da encenação e da história dos personagens criados: Luiz, Corre-rios e Combogó.
O processo de construção deste espetáculo começou em março de 2008 através de etapas de estudos e construção de dramaturgia em processo coletivo com os atores.
No final de 2008 ganhamos o Prêmio Fomento às Artes Cênicas da prefeitura do Recife que viabilizou esta etapa de pesquisa. No momento estamos finalizando a captação de recursos do projeto.
FICHA TÉCNICA
Direção: Francisco Medeiros
Dramaturgia: Luís Felipe Botelho
Preparação de atores: Tiche Vianna
Elenco: Irandhir Santos, Jorge de Paula, Kleber Lourenço
Cenografia e Indumentária: Luciano Pontes
Trilha sonora original: José Guilherme Lima (Missionário José)
Criação de Luz: Luciana Raposo
Direção de produção : Kleber Lourenço
Produção executiva: Anna Helena Polistchuk e Pedro de Castro
Realização: Visível Núcleo de Criação
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Palavras Chaves: que abrem e fecham portas
Território
Filosofia da Gambiarra
Josué de Castro
Jomard Muniz de Brito
Diversidade
Igrejas
Engenhos
Porto
Novas dominações- novos dominadores
Retomada urbana
Decadência
Estagnação
Abandono
Passado e futuro
ISTMO
Rompimento
Ordens religiosas
Proprietários de terras
Comerciantes
Forma desigual de apropriação
Ciclos de destruição e RECONSTRUÇÃO
Ciclos de AUGE e DECADÊNCIA
Feito para aqui e daqui
Encantamento
POVO
REDE
Rede de abastecimento de ÁGUA
Rede de SANEAMENTO
Drenagem
Ruínas para proteger um passado permanente.
CÉU
MAR
LAMA
FÁBRICA
Movimento
Luz
Noite
Dia
Vento
ACIDENTE Geográfico
ILHA
Açúcar
Idiossincrasias
Futurismos
Antiguidades
Brasão
Antenas
Olhares
Janelas
Sobrados
Prédios
Torres - gêmeas
Plural
Digital
Musical
Carnaval
A gente só é melhor quando a gente se liberta.
Intimo vocês a responder:
A que lugar pertencem
estas características???
E repito: Pois é dos sonhos dos homens que uma cidade se inventa.
por Kleber
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Pertinho do Céu
De cima tudo parece horizonte, ora distante, ora pertinho.
Pra cima tudo é azul, pra baixo tudo é miúdo. As pessoas são formigas em movimento, em busca de alguma coisa, na certa de comida, de trabalho, ou qualquer coisa deste tipo que o verão traz como obrigação.
No meio do círculo vejo o mundo ao meu redor. A paisagem é impressionantemente bela e diferente de como vemos lá de baixo. Recife é uma parcela de mar, de rios distantes, de manguezais, duma geografia urbana edificada no meio da paisagem natural. Casas, casebres, fábricas, pontes, indústrias, longas avenidas, ruas pequenas, árvores, muitas árvores, água "arrudiando tudo", carros, barulho que sobe, muitos prédios distantes de mim, e outros atrás de mim se aproximando cada vez mais, torres, antenas, parabólicas, metal, praças e vozes de crianças no pátio de uma escola que era o que mais me chamava a atenção.
Crianças conversando alto, sentadas numa pequena praça com bancos coloridos, me parecia ser um pátio de uma escola na hora do recreio. Falavam alto, riam, alguns corriam também. E eu ali no topo de um prédio de 16 andares creio, observando seus comportamentos e eles nem percebiam que eram observados. Estavam numa distância aproximada do prédio, mas lá de cima tudo parecia bem distante, como se aquela realidade se apresentasse numa tela de cinema. Parei pra pensar: eu estou aqui em cima vivo e real como eles, mas eles não me vêem, só eu os vejo e os ouço. Uma grande sensação de impotência, como se eu fosse ínvisivel ao mundo. Num momento assenei com a mão, fiquei dando "tchau", pra ver se eles me viam, pensei que seria engraçado eles virem um cara no alto do prédio fazendo sinal pra eles. Seria divertido, seria uma novidade para aquele recreio. rsrsrsrrsrs. Mas nada. Ninguém me viu e depois de um tempo fui pra outra ponta da cobertura.
Guardo duas sensações desta vivência: a de não saber o que fazer ali em cima ( a cobertura do prédio é cheia de antenas, torres de comunicação, ferros, coisas enferrujadas, fios, metais) e a do risco de estar na borda do círculo. Vendo aquele monte de ferro, que ironicamente serve pra estabelecer a comunicação, fiquei bloqueado, não sabia o que fazer, o que procurar fazer. Tudo cinza, enferrujado, estranho, morto, sem vida. O que Luiz faria se entrasse na fábrica? Como ele viveria lá ? O que faria pra sobreviver no meio daquela paisagem morta?
Outras vezes me aproximava muito da borda do círculo pra ver a rua lá embaixo e o risco de cair, o medo de se aproximar mais, causava fortes sensações. Causava um formigamento nos pés, surgiam movimentos involuntários dentro do meu corpo, o peito enchia de ar e o coração acelerava. Parei pra pensar sobre a coragem dos suicidas. Por um momento, querendo aproveitar aquele momento fechei os olhos e me pus a sentir. Não mexia nada, pra não cair, óbvio, mas precisava me colocar nesta experiência. Muito vento no meu corpo, o vento era bom, o barulho forte como barulho de onda quebrando e vento na praia. O corpo tremia, o coração acelerava. Vou voar...
Abri os olhos devagar e a paisagem foi se revelando viva, dei passos pra trás e o coração desacelerou. O som do vento era muito forte. Vento tem som sabia?
O que Luiz faria no alto de um prédio? Ele que é tão horizontal...
Penso que ele criaria outro mundo, invetaria uma estória...
Por Kleber Lourenço.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Eterno Retorno
De abril para cá, data da última postagem, fizemos muita coisa...muita coisa se fortificou...muitas descobertas foram feitas. Necessárias. Tudo se movendo. Aos pouquinhos iremos revelando o que foi feito.
Agora retornamos para este espaço de diálogo e convocamos o seu olhar.
A partir de hoje voltaremos a postar novas provocações, ser provocados, compartilhar este lugar da criação...Para mover o mundo.
E pra começar, deixamos aí abaixo, um pouquinho do que andamos aprontando. Assistam.
Divirtam-se.
E sejam bem-vindos novamente!
Visível.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
Vou te dizer um segredo
"Para cada coisa que acredito saber, dou-me conta de nove que ignoro"
(Provérbio Árabe)
A humanidade está cercada de mistérios, de grandes enigmas os quais alimentam nossa sede por saber, por novas descobertas. O que seria de nós, humanos, se não houvesse mais nada a saber, se não houvesse mais nada para descobrir? O que faríamos com nossa curiosidade, com nossa sede por saber?...
... O saber é infinito, e nunca demais...
domingo, 15 de março de 2009
Começo
O que move o seu mundo? Já respondeu a essa pergunta? Se ainda não respondeu, clique aqui e compartilhe sua resposta com o próprio mundo.